A Blastibrás já desenvolveu um sem número de equipamentos para jateamento, adaptando-os aos materiais a serem empregados, às dimensões da peças, às quantidades envolvidas, à maior ou menor quantidade de pó gerado e às mais diversas peculiaridades de casa caso.
Entretanto, os componentes básicos, na grande maioria das soluções são sempre os mesmos e podem ser assim ilustrados:
São unidades de confinamento, manuais ou automáticas, em que o operador se mantém do lado de fora ou não participa da operação. Os sistemas mais comuns são:
Na figura 1, está esquematizada uma solução simples e muito usual para gabinetes manuais, mas que resolve com relativa eficiência, os problemas de confinamento.
A operação (pistola e peça) se processa dentro de uma câmara fechada. Um exaustor estabelece uma circulação de ar no interior, que entra por respiros e sai pela parte inferior, cirando uma pressão negativa que é uma garantia para um bom confinamento.
O material ejetado pela pistola sobre a peça cai no fundo do gabinete em forma de pirâmide invertida, concentrando-se no bico.
Daí retorna ao processo succionado pela pistola, estabelecendo uma reciclagem contínua.
A circulação do ar é orientada de cima para baixo e de maneira a atravessa o abrasivo com pó durante a sua queda para a tulha inferir. Com isso, a decantação do pó no ambiente é acelerada aumentando a visibilidade, bem como, ele é arrastado para fora, separando-se do abrasivo que retorna ao processo mais ou menos limo. O volume e a velocidade do ar podem em circulação podem ser dimensionados para otimizar as condições de visibilidade interna e a eficiência da purificação do material.
O ar, antes de ser lançado na atmosfera passa por um coletor de pó.
Essa solução é geralmente utilizada com pistola de sucção e aceita operar com a maioria dos abrasivos convencionais.
Na figura 2 está esquematizado um gabinete similar, diferente apenas em que a exaustão é feita pelo fundo da tulha e a corrente de ar arrasta todo o abrasivo contaminado para um ciclone.
É um dispositivo aerodinâmico que por centrifugação, retém partículas maiores separando-as do pó operacional. È um processo bem mais eficiente de purificação mas, em geral, só é empregado com materiais leves, como esferas de vidro ou cascas de noz e, mais raramente, com óxido de alumínio. O abrasivo retido se acumula em um silo inferior e daí retorna ao processo.
O exaustor é sempre montado posteriormente ao ciclone assegurando pressão negativa em todo o conjunto. O ar retorna à atmosfera purificado por um coletor de pó.
Os bicos de pressão têm importantes aplicações peculiares. Eles exigem vasos pressurizados que, periodicamente, devem ser recarregados.
Os gabinetes também podem ser adaptados para usá-los.
No croquis (figura 3), o vaso pressurizado está adaptado no fundo da tulha onde se acumula o abrasivo, parcialmente purificado pelo sistema de ventilação simples, ponto para recarregar o caso.
Na figura 4 está representado um conjunto mais complexo, geralmente empregado quando se usa granalha de aço, que permite intercalar dispositivos mais eficientes de purificação do abrasivo.
O elevador transporta o material e o descarrega, por gravidade no purificador. O abrasivo se acumula num silo sobre o tanque pressurizado.
A alimentação do elevador pode ser feita por gravidade como na figura, ou, em gabinetes maiores com o auxílio de roscas helicoidais ou outro tipo apropriado de transportador.
É importante observar que o exaustor está montado depois do coletor de pó que, por sua vez está ligado ao purificador, ao elevador e ao gabinete, o que assegura pressão negativa em todo o sistema impedindo, definitivamente, a fuga de pó para o ambiente externo.
Pela sua própria natureza é um processo menos poluente que os a seco. Entretanto (figura 5 e 6, abaixo) alguns recursos como confinamento z, exaustores, filtros de névoa, agitadores mecânicos, bombas resistentes à abrasão , limpadores de pára brisa, tanques de limpeza etc. asseguram a retenção de toda a umidade e a proteção ambiental.
Utilizam, basicamente, os mesmos recursos para confinamento, purificação e reciclagem dos abrasivos.
Exigem, naturalmente, capacidades bem mais elevadas e proteções contra a abrasão mais pesadas.
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