Quando o processo é especificado, são fornecidas informações mais ou menos completas conforme a responsabilidade da aplicação.
1°) Os números de Almen são sempre necessários e, em geral, fornecidos aos pares, limitando o máximo e o mínimo da intensidade a ser aplicada.
Em alguns casos é indicado apenas um número e estipulado um percentual a mais ou a menos (0,012A ± 10%).
É pouco usual estabelecer apenas uma intensidade mínima, entretanto é comum para peças brutas submetidas a tratamentos enérgicos.

2°) Geralmente a cobertura é especificada. Quando omitida, recomenda-se prever 100%.

3°) Restrições quanto à problemas de contaminação, limites de rugosidade, outros, induzem a especificações complementares da natureza do material e/ou granulometria.

4°) Finalmente, em casos especiais são indicados métodos e detalhados dispositivos para assegurar a precisa reprodução do processo.

Qualquer que seja o grau de detalhamento da especificação, o primeiro paso é posicionar a plaqueta de Almen no mesmo nível da superfície da peça à ser tratada, reproduzindo-=se as mesmas condições de automatismo previsto para a aplicação do processo. Por exemplo, para “peening” num canto interno do mancal de um virabrequim (figura), é usual modificar uma peça rejeitada usinando-se uma cavidade para alojamento do bloco de suporte com uma plaqueta de Almen, localizando-a exatamente no ponto a ser atingido. A peça é montada sobre dispositivo giratório e o teste é realizado com todos os recursos de automatismo apara que possa ser reproduzo futuramente em peças de reprodução. É comum o uso de dispositivos simples, projetados com o único cuidado de posicionar corretamente a plaqueta e reproduzir os movimentos defronte às pistolas ou turbinas, iguais a que terá a superfície a ser jateada.

Como já foi dito, não basta que a intensidade a ser reproduzida seja igual à especificada. Ela tem que ser obtida na área de saturação da curva intensidade/tempo, o que exige a observância de um método de trabalho.